quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DESAFIO DE APRENDIZAGEM


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO 
BRASIL E NO MUNDO

Ao Oposto do que se imagina a educação a distância é muito mais antiga quando comparada a tradicional. Podemos afirmar que com a invenção da escrita, a comunicação se “emancipou”. Com os desenhos rupestres feitos em pedras pelo homem já estávamos praticando a comunicando a distância.
O desenvolvimento da televisão, rádio, fitas de áudio, entre outros meios de comunicação foram importantes para o crescimento do EAD, assim como, a universidade aberta que obtiveram diversas experiências pedagógicas, fazendo com que as pessoas tivessem mais interesse pelo EAD. 
Atingimos assim, o que podemos chamar de  terceira geração o “EAD ON-LINE”. Esta geração foi marcada pelas redes de computadores e a explosão da Internet. Aqui surgem várias instituições de ensino em diversos lugares do mundo.
Vivemos na era da informação, onde o acesso a informação está cada vez mais amplo e diversificado e com isso a educação a distância tornou-se uma constante nas faculdades e escolas de ensino por todo o Brasil.
O rompimento de paradigmas ainda é um grande desafio, tanto para os professores quanto para os alunos. Para mim, sem falsa modéstia, esse curso que conta com milhares de alunos matriculados por tudo pais, abrindo blog, interagindo com, pesquisando sobre EAD, postando opiniões, será um “divisor de águas” no Ensino a Distância no Brasil. Prova disso é o site de busca Google. No início encontrar um blog que voltado para educação a distância era muito difícil. Agora quando fazemos uma busca de Educação a distância no referido site, é impressionante. E somos nós alunos pós graduandos do Curso de Metodologia e Gestão dos Cursos a distância os responsáveis por essa evolução e disseminação da EAD.
O prof José Manuel Moran, diz que, a educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
A EAD é um novo marco na minha VIDA acadêmica, lembrando sempre que a disciplina, iniciativa e autonomia, são características fundamentais para o estudante da modalidade EAD.

Continuo meu curso na esperança e certeza de que serei uma colaboradora da consolidação da nova geração da EaD no Brasil. 


Ildeslane Dimeira dos Reis Rosa                                                                                                               

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA TODOS

Proposta prevê ensino a distância 

para aluno deficiente


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Lei atual
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo de SP anuncia criação da Escola Virtual


Evesp vai utilizar ferramentas da tecnologia da informação na educação básica; cerca de 12 mil detentos poderão ser beneficiados

23 de maio de 2011 | 0h 00                                                                                     Ocimara Balmant 
O Estado de S.Paulo

Um decreto do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que deve ser publicado no Diário Oficial de amanhã, cria a Escola Virtual de Programas Educacionais, a Evesp. O objetivo é que o órgão trabalhe os conteúdos da educação básica (ensinos fundamental e médio) utilizando ferramentas de tecnologia da informação e comunicação.
"Não vamos tirar ninguém da sala de aula. O trabalho da Evesp será oferecer formação regular e de capacitação principalmente para os alunos que não conseguem se locomover", explica Herman Voorwald, secretário estadual de Educação.
Para isso, devem ser utilizadas a infraestrutura e as metodologias da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), o programa de expansão do ensino superior criado em outubro de 2008. "A Univesp é o nosso braço ágil", diz Voorwald.
Ações. O nome do responsável pela coordenação da Evesp ainda não foi definido, segundo o secretário, mas as duas primeiras ações já estão definidas: conteúdo de línguas estrangeiras em escolas regulares e atuação no sistema prisional paulista.
No caso do ensino de idiomas, a Evesp dará suporte aos Centros de Ensino de Línguas Estrangeiras (CELs). Existem 105 deles no Estado e a expectativa é de que 50 mil estudantes dos ensino fundamental e médio assistam 136 aulas de inglês oferecidas em formato presencial, mas com acesso a conteúdo virtual e sob a supervisão de um tutor. "Até o fim do ano queremos chegar a 100 mil alunos e ampliar a oferta de idiomas, como o espanhol", afirma Voorwald.
Teleaula na prisão. O outro foco já estipulado de atuação da escola virtual serão as unidades prisionais do Estado. A previsão é de que o início das aulas aconteçam no segundo semestre deste ano. Inicialmente, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária, serão atendidos cerca 12 mil detentos nos ensinos fundamental, médio e profissionalizante.
O trabalho será feito em 100 unidades prisionais e o conteúdo será ministrado por meio de teleaulas em salas que também estarão equipadas com computadores. O material didático impresso será fornecido pela Secretaria de Educação e cada unidade terá um professor, além de alguns detentos que poderão atuar como monitores, pagos pelo serviço. "Teremos matriz curricular e carga horária definida. A diferença é que o modelo da Evesp vai permitir flexibilidade de tempo e de espaço", explica o secretário.
Polêmica. A implantação desse modelo de ensino nas prisões paulistas atende a um outro decreto do governo, de março deste ano, que institui um grupo de trabalho com a finalidade de propor políticas educacionais para os encarcerados.
São Paulo possui a maior população carcerária do Brasil: há 170 mil presos e presas no Estado, somando os que cumprem pena em regime fechado e os que aguardam julgamento. Desse total, mais da metade, 95 mil, não possuem o ensino fundamental completo.
O modelo de educação a distância(EaD), no entanto, não é bem-vindo pelas organizações que trabalham com o tema. No fim do mês passado, em seminário que discutiu os desafios para a implementação de diretrizes nacionais sobre a educação em prisões, houve críticas à EaD.
O formato resolveria o problema do ponto de vista prático, já que cumpre a lei que garante o direito do preso à educação, mas não teria resultados efetivos, uma vez que a situação peculiar dos alunos exige a presença de profissionais habilitados.

Oportunidade de estudo

8,8% dos 170 mil presos de SP realizam alguma atividade educacional
34,4% dos detentos do País estão em SP